Em 1945 um rapaz de 17 anos levou uma foto à revista Look. Era a imagem da reação do dono de uma banca de jornais diante da notícia da morte de Roosevelt. A revista a comprou por US$ 25 e a publicou no dia seguinte. No ano seguinte, o jovem foi contratado pela mesma, e a serviço da Look, bateu cerca de 12 mil fotos durante cinco anos. Era o início de uma grande jornada, para cada imagem uma vida. Viajou como repórter fotográfico, mas sempre permanecendo como foco os norte-americanos. Seu interesse? Compor o painel de um país, que saia da segunda guerra mundial, vitorioso e feliz. Concentrando seu olhar e a lente de sua maquina fotográfica, sob multifacetada Nova York pós-guerra. Desde o registro dramático do carro de transporte de presos em NY, visto do seu anterior, com policiais e prisoneiros algemados como personagens, até o comovente andar de um menino engraxate pelas ruas da cidade, e suas brincadeiras com os pombos. O que Stanley gostava de poder retratar na ligação da criança com o animal, como um aspecto de liberdade. Suas atenções passam a ser também do Circo, o que o emerge não é o clichê da magia do circo e sim os bastidores dos artistas circenses. No que poderia dar essa afeição às vidas de uma imagem, como seres humanos complexos e tão interessantes?
Em cinema!
Stanley Kubrick se torna essa figura que até hoje nos causa estranhesa e afeição, de um homem do cinema que não esconde o que quer mostrar, criando sua própria arte, sendo indicado como Pior diretor (1980), e com indicações de melhores filmes, Laranja Mecânica (1971) e Barry Lyndon(1975), e melhores Efeitos Especiais, Uma Odisseia no espaço (1968).
O que seria da história do cinema, se não existissem pessoas questionadoras e crentes de sua arte?
Merda!!!
Gab
