domingo, 2 de dezembro de 2012

winter with Vivaldi



Se pudesse traduzir as notas em uma página, as faria.
Como um verão todo à conquistar
Com meu pulsante coração
Adrenalina pesa
Adrenalisa se contém
Ela está ali,
Minhas veias, tão verdes quanto as folhas que nascem
Na pele branca, tão branca como um papel de parede
Eu eu nessa parede,
Nesse quarto, sombrio mas tão Ele
Ele meu companheiro
Companheiro que me acompanha
Nesse quarto com as paredes tão brancas
Com o traste de uma folha verde que entra pela janela
Que faz meu coração salpicar
Deixando-o disparar e querendo correr
Sair desse lugar,
ir para fora, Mas não conseguindo
sair desse quarto de sonetos de Antonio
Que serão, será e são
meus também.


Camila.
Anônima

sábado, 29 de setembro de 2012

Desabafo de uma aprendiz Atriz

DESCOBRI, QUANDO TINHA 6 ANOS O QUE QUERIA PARA MINHA VIDA. TRABALHAR PARA A HUMANIDADE. PQ TENHO EXCESSO DE HUMANIDADE? QUEM DERA EU.
PORQUE A HUMANIDADE ME INQUIETA.

Mão na maçaneta está presente no estado que encontra-se o Ator.
Sendo que a maçaneta é o desequilíbrio nosso como humanos,em cena. O estado é o equilíbrio como artista, autor dos próprios movimentos da personagem, em cena.
Descobri que não posso mais viver sem eles, e que a vida para mim, não tem sentido sem eles...Palco e câmera.
Mais ou menos como, amor e sexo, pelo que diz rita lee. Para mim, câmera SEM PALCO É VAIDADE...
Chega um momento que o corpo e a mente se rendem ao inesperado e nesse momento deixamos o Anão viver! O Anão, segundo Antunes Filho, é o nosso Eu artístico, aquele que seria o filho da nossa intuição. Como belo filho e fruto, ele precisa ser alimentado para na hora de viver, poder correr sem amuletas.

Alimentação para seu Anão: Viver; Referências de grandes atores e dramaturgos e de direção. Filmes. Exercícios tanto vocais quanto corporais deixando o corpor e a voz livre; Mente solta e leve.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Cidadão Kane (1941)

Um dos melhores filmes até hoje, na história do Cinema. Apesar de achar que no hank dos melhores filmes (para mim) estão os Europeus. Esse filme Americano merece ser assistido por todos que admiram como uma história deve ser contada, que acompanham a Política Mundial, independente de sua crise e aqueles que sentem curiosidade de saber por que o Estados Unidos considera-se uma Potência Mundial. Filme com cara de Norte- Americano autênticado ponto.
Face de Homem que nasci sendo um menino pobre com ambição e que acaba se tornando um dos homens mais ricos do mundo. E não seria esse, um dos prodígios americanos?

DIREÇÃO- Orson Welles

Crimes e Pecados (1989)

Atualmente os filmes de WOODY ALLEN dão uma sensação de "dever de casa feito às pressas", como se ele quisesse logo terminá-los e se livrar deles para passar a outra coisa. Mesmo assim, depois de dirigir mais de trinta filmes, talvez ele já tenha completado sua obra; talvez tenha o direito de se aventurar por onde quer que seja, daqui para frente.
Mas, houve um período em que ele só dirigia filmes maravilhosos um após o outro. E um exemplo para mim é Crimes e Pecados que foi lançado no ano em que nasci. Para mim, é um daqueles filmes que as pessoas veem a primeira vez e, como acontece com os contos de Tchekov, não captam logo tudo que têm a oferecer. E arriscando alto, digo que talvez seja um filme de como Woody Allen vê o mundo- um lugar onde seus vizinhos realmente se envolvem com assassinatos e acabam se safando, e onde os bobalhões terminam com belas mulheres.
O filme começa com o bem-sucedido e rico oftalmologista Judah sendo homenageado. Enquanto discursa, Judah se lembra dos ensinamentos religiosos de seu pai e da crise provocada por sua amante, Dolores, que o está pressionando a abandonar a esposa Miriam e ficar com ela. Judah conta seus problemas e ouve os bons conselhos do seu paciente,, e os maus conselhos de seu irmão, um meio-criminoso, que se oferece para silenciar sua amante. Enquanto se desenrola o dilema de Judah, o documentarista Cliff Stern filma uma biografia do seu detestado cunhado, um famoso produtor de TV. Em meio as filmagens ele conhece uma produtora divorciada e se apaixona, decidindo-se finalmente separar-se da sua esposa.
No final, Judah e Cliff se encontram numa festa e conversam sobre crimes e pecados na vida real e como são mostrados no cinema.

CURTI
Habilidade da narrativa. Como ela resume em poucos minutos o envolvimento do Oftalmo/ Judah (Martin Landau) e sua namorada estérica(Anjelica Huston). Em apenas algumas "pinceladas" entedemos como eles foram tão longe, de um namoro intenso a uma cena de crime.
Trilha sonora de Franz Schubert.

WIKIPÉDIA

Wood Allen- http://pt.wikipedia.org/wiki/Woody_Allen
Martin Landau- http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Landau
Anjelica Huston-http://pt.wikipedia.org/wiki/Anjelica_Huston

YOUTUBE
Apontamentos e reflexões, do Provessor Levy.
http://www.youtube.com/watch?v=kBOMWdHBjsw




terça-feira, 7 de agosto de 2012

Instinto Selvagem

Direção: Paul Verhoeven.
Atuação: Sharon Stone
Paul, diretor holândes. Foi para Hollywood depois de alguns sucessos na Europa. Grande impacto visual, iluminação requintada. Fez alguns filmes ultraviolentos, mas assistíveis. Robocop é o melhor deles e fez também um dos piores filmes da história do cinema, Showgirl. Instinto Selvagem não é apenas um filme sobre pessoas estranhas, mas um filme feito por pessoas estranhas. Ele deixa transparecer uma fascinação típica de adolescentes atraídos por cocaína e "decadência" lésbica. Mas é um filme maravilhosamente assistível e evoca uma espécie de pavor agradável. Algo importante ou obsceno parece estar sempre acontecendo, mesmo quando não está.

CURTI
- Os diálogos de algumas cenas do filme, teria sido feito pelo roteirista Joe Eszterhas um ex-jornalista com um custo de 3 milhões de dólares.

WIKIPÉDIA
Paul Verhoeven- http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Verhoeven
Sharon Stone- http://pt.wikipedia.org/wiki/Sharon_Stone

YOUTUBE
Trailer- http://www.youtube.com/watch?v=tKmUDz6xZMk

Les quatre cents coups /Os incompreendidos

De François Truffaut.
Truffaut entrou no cinema pela porta dos fundos. Tinha largado a escola e vivia pelas ruas e era um ladrãozinho nas horas vagas; mas adorava filmes, e passou a vida inteira enfiado nos cinemas que se espalhavam pela Paris do pós-guerra. Quando fez seus 20 anos, um simpático editor ofereceu a ele um trabalho como crítico de cinema- e depois de 6 anos, dirigiu seu primeiro filme: Os incompreendidos (cujo título em Frânces: Les 400 coups, que seria uma expressão que faz alusão à "diabruras da juventude")o filme foi financiado com ajuda do sogro de Truffaut, é um olhar autobiográfico, inspirado em suas próprias experiências entre o final da infância e o início da adolescência.sobre os conturbados anos de vadiagem de Truffaut.

Interpretado por Jean-Pierre Léaud; Antoine foge do reformatório, correndo por campos, quintais, pomares de macieiras até chegar ao deslumbrante oceano. É como se nunca o tivesse visto antes. Aquela "imensidão" que parece se estender até o infinito! Ele desce por uma escada de madeira, avança pela areia e, lá, onde as ondas morrem, vira-se levemente para trás e olha diretamente para a câmera. Nesse momento a imagem congelada e demonstra o que seria um Fim do Filme e o início de uma jornada.

CURTI
- O filme todo fora rodado sem som, adicionado mais tarde. Exceto a cena no consultório da psiquiatra.
- Não havia roteiro, foi totalmente improvisado.
- Cena que o grupo todo desaparece pelas costas do professor durante um passei em Paris.
-Antoine conversando com a psicóloga.

WIKIPÉDIA
François Truffaut -http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Truffaut
Jean-Pierre Léaud- http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Pierre_L%C3%A9aud

YOUTUBE
Trailer- http://www.youtube.com/watch?v=i89oN8v7RdY


sábado, 9 de junho de 2012

My mind.


Apertei umas sete vezes o botão para chamar o elevador.
Finalmente chegou.
Entrei. Apertei o botão do décimo andar.
Estava olhando para frente, esperando a porta se abrir, quando ela realmente se abriu e por ela entrou um cara. Como estava olhando diretamente para a porta, foi inevitável não olhar para seus olhos. Ele usava um óculos de grau que poderia ser da década da Segunda Guerra Mundial, mas que até eu usaria. Fiquei sem graça por tê-lo encarado e olhei para o chão. Ele permaneceu paralelo à mim no elevador. Pelo canto dos meus olhos olhei para os pés dele; sapato social ( Lógico, estavamos em um prédio comercial), subi delicadamente o olhar ainda pelos cantos dos olhos e reparei nas mãos dele segurando uma pasta; nos dedos, anéis de prata de diferentes desenhos e tamanho. Isso fez com que minha curiosidade aumentasse a ponte de virar rapidamente a cabeça e olha-ló nos olhos novamente. Virei a cabeça, ele não olhou. Foi melhor assim, agora consegui reparar seus traços, sua boca, seu cabelo nem liso e nem enrolado e talvez até queimado do sol, um pouco bagunçado como se tivesse acordado a pouco tempo e atrasado que nem eu. É, realmente seu óculos era diferenciado e somente um homem com uma personalidade autêntica poderia usa-ló.
Agora perdendo a vergonha e com medo que chegasse no meu andar ou talvez no dele: olhava-o, encarava-o, me movimentava impaciente e apelei para sons com a boca.
Ele me olhou e abriu um sorriso, mas seus olhos sorriam mais do que seus lábios. Seus dentes não poderião pelo menos ser tortos? ou meio amarelados?
Queria rir, queria me assistir nessa situação de querer chamar atenção de um desconhecido no elevador e rir de mim mesma depois. Contive o riso ao som de Creedence do meu Ipod.
A porta do elevador abriu no sétimo andar. Ele me olhou mais uma vez, mas agora como se quisesse falar algo. Eu retribui com um meio sorriso e olhei para o chão do elevador como se não quisesse conversa. Depois de um breve tempo na porta do elevador, ele se retirou e a porta fechou. Eu segui em diante no elevador, permanecendo com meu olhar para o chão.
Minha vontade? Era apertar o oitavo andar e descer até o sétimo, procurar ele pelo corredor e chama-ló. Perguntar o nome dele, elogiar o óculos dele, perguntar o que ele fazia naquele prédio, se ele queria tomar um café, chá, uma cerveja, suco, um vinho o que ele gostasse. Chamar literalmente a sua atenção.
Mas tudo que fiz, foi subir para o décimo andar e continuar o meu dia como se nada tivesse acontecido.

G.

Regido por Plutão, o nativo deste signo sabe que tem a magia da atração, uma força magnética irresistível e que, quando quer, usa, abusa e se lambuza. Mas se ilude com facilidade, achando que vai pescar um peixão quando acaba de cair na rede. Talvez valha a pena se enroscar; o escorpiano apaixonado exala sexo, tem fome e sede de um amor que só orgasmos múltiplos conseguem saciar por algum tempo.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Ariane

Filha de cineasta frânces, Ariane Mnouchkine cresceu na cochia e entre Sets de filmagem. De tanta beber desse leite, cresceu com ela uma paixão por esse universo paralelo do: Ser e Não ser eis a questão. Um dia ao sair dos ensaios em Oxford, ela se pegou dizendo a si mesma: “pronto, isso é a minha vida. Foi demolidor – amor à primeira vista". Hoje Ariane não é apenas uma encenadora francesa dona de uma companhia de grande referência cultural (Théâtre du Soleil), temos uma encenadorA com um cargo social de grande influência sobre a responsabilidade de estarmos em contato com o público.



“Em arte não existem técnicas proibidas;o que existem são técnicas mal utilizadas. ”

“um diretor de teatro faz parte de um coletivo, tendo como objetivo essencial fazer circular uma certa energia na sala, enquanto o diretor de cinema precisa mostrar alguma coisa de pessoal a cada instante”.



" O papel do diretor é fazer que o possível aconteça e se der algo além do possível, talvez até o incrível"
" Costumo comparar com o Jogo de Rockey onde os jogadores vão empurrando com um bastão a tal pastilha e é isso: O diretor vai levando, ele precisa tirar do caminho todos os obstáculos, os obstáculos espacias, temporais, culturais também, os obstáculos da ignorância ou mesmo os obstáculos do saber, ele precisa ter totalmente imaginação livre, deixar que ela flua livre em forma. É um organizador sim, é alguém que deve criar um organismo com muitos vínculos com muitos nódulos de enriquecimento, e que não pode sempre adotar o mesmo caminho."
Ariane conta que um dia, ao sair dos ensaios em Oxford, ela se pegou dizendo a si mesma: “pronto, isso é a minha vida. Foi demolidor – amor à primeira vista.”

Há uma discussão no Mundo hoje sendo retomada de outra maneira, inclusive aqui, sobre essa questão. Como você vê a ação da arte em geral e do teatro em particular; desse teatro comprometido, do compromisso político nesse momento, seja na França, no Brasil nos Estados Unidos onde for. Como você se coloca, vc e Soleil, nesse processo?

"Penso que é preciso antes de tudo não ser pretencioso, mas ao mesmo tempo se fazermos Teatro, como nós tentamos fazer, um teatro de Soleil, é porque temos uma crença no poder civilizatório da arte. Em um debate alguém me disse: Eu vi seu espetáculo, adorei. Aqui, sobre essa tenda você está dizendo que podemos mudar o mundo, mas e lá fora, o que acontece lá fora?
O que eu respondo sempre:
o que nós fazemos aqui é aqui, mas quando você vai se levantar e andar com suas próprias pernas pra ir pra fora o que você viu aqui, vai te dar um pouco mais de força, mais coragem, mais consciência, entusiasmos, crença do seu sonho. E são vocês que vão para fora, e lá fora somos iguais a todos, assim como eu também.
Quando você implanta um SESC no Belezinho, um bairro desfavorecido, é uma afirmação. Um SESC, com um uma excelente piscina, excelente restaurante, exposições de arte e um Teatro que tras na programação espetáculo da França. E tudo isto está ao alcance daqueles que querem apenas subir esse dez degraus para descobrir tudo isso. Não sei se isso vai transformar o mundo, mas sei que isso pode, e para descobrir é preciso fazê-lo!" Como podemos viver juntos? Com mais justiça e mais igualdade.





Poder transformador da arte
Credulidade do ator em cena, do público.
Eu falo sempre da credulidade dos Atores. É o seu tom essencial, se ele não tem essa credulidade infantil em cena, ele não é um ator. O que eu quero do público é outra coisa: associada com o encantamento emoção lagrimas risos, mas o fato de que é teatro deve sempre estar visível, e para um ator também de maneiras diferentes. Eu não exigo a credulidade do público, mas peço uma disponibilidade do público. Tentamos fazer o necessário para que o público depois encontre depois de ter atravessado a cidade com trânsito e com os problemas da cotidiano se acalme e reencontre suas orelhas e seus olhos o mais virgem possível; a credulidadde cada uma tem a sua.
Para um ator não receber a emoção pelo mente, mas pelo coração é diferente. Há cinismos crédulos também. Quando se crê, se acredita que não há nada esperar da humanidade, isso também é tipo credulidae boba, tanto quanto acreditar que a humanidade é angelical, não é dessa credulidade que eu falo. O poder de credulidade para um ator; acreditar que uma espécie de qualquer elemento mal maqueado, mal sabendo falar, eu sou o Ricardo II, ele deve acreditar que ele é o Ricardo II. E Isso é muito dificil, muitos atores acham que bastam ele pensar que é o Ricardo II, isso não basta para que eu sentada na platéia acredite nele, para eu acreditar eu tenho que ter na minha frente que acredite que ele é o Ricardo II.

Segundo Ariane Mnouchkine, o estado é a paixão, o sentimento primário que deve ser expressado no corpo, na
relação que o ator estabelece com o personagem em cada instante da atuação. Ele deve ser claro, preciso e
desenhado no corpo, deve ser atuado com o corpo para comunicação com o espectador. Se o ator não
consegue expressar o estado no corpo o espectador não é capaz de vê-lo. Portanto, não é apenas uma questão
de sentir, mas de mostrar, pois o ator deve ser capaz de metaforizar um sentimento. Deve ser capaz de
externalizar o movimento interno de sentimentos, de paixões que o personagem possui desenhando-o no
espaço. Os movimentos que o ator executa, sua respiração e a qualidade de sua voz devem mostrar o
sentimento experimentado. O estado nunca é morno. O que não quer dizer que se deve apenas mostrar estados
extremos, mas é muito difícil mostrar, externalizar, estados intermediários. Se alguém deseja mostrar a mornidão
esta mornidão deve ser extrema.














http://www.etnocenologia.org/vicoloquio/index.php?option=com_content&view=article&id=64:deolinda-catarina-franca-de-vilhena-ariane-mnouchkine-e-o-theatre-du-soleil-notas-de-uma-trajetoria-entre-palco-e-tela-&catid=14:paineis-de-pesquisadores-convidad

http://www.portalabrace.org/vicongresso/processos/Eduardo%20Vaccari%20-%20Cria%E7%E3o,%20forma%E7%E3o%20e%20transmiss%E3o%20-%20procedimentos%20art%EDsticos-pedag%F3gicos%20desenvolvidos%20no%20Th%E9%E2tre%20du%20Soleil.pdf

http://www.youtube.com/watch?v=7geJ5BqFgqQ&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=fdFT7UNMXZg

sábado, 28 de abril de 2012

Olhar que nunca se cruzou.

SOMOS CONDUZIDOS PARA UM MUNDO DE POESIA QUE É IMPOSSIVEL DE DESCREVER COM PALAVRAS Kazuo Ohno. bétul
O que eu quero? …Nenhuma diferença entre vida e arte …escapar não da mas, na realidade …fazer do happening uma experiência sentida no próprio corpo/ …tornar-me cor, luz, tempo, matéria e pintura/ …não fazer do mundo um lugar melhor/ …criar meu próprio Novo Mundo/ …como arte; o que quero é ver como Tal/ …tirar cada Cena da vida cotidiana de seu contexto costumeiro e situá-las em um novo contexto/ ...participação permanente em todos os procedimentos com os sentidos do toque, cheiro, olfato ...caracterizar um evento através da soma de efeitos colaterais/ ...arte como espaço, espaço como ambiente, ambiente como evento, evento como Vida ...viver sem pensar, sentir sem falar. ...objetivo, sem objetivo, forma aberta, ausência de centro, conquista de um objetivo, sem foco/ ...todos como executores no lugar de observadores e ouvintes. "Dormia no terraço, ao ar livre, e os raios oblíquos do sol matinal me despertavam. Vestia-me às pressas, punha debaixo do braço uma toalha, um romance francês, e ia-me banhar no riacho, à sombra de um a que ficava a meia versta de casa. Depois, estirava-me e lia, parando às vezes para contemplar o lilás sombrio da superfície do riacho que começava a se agitar ao sopro da brisa da manhã, ou o campo dourado de centeio que ficava na margem oposta." ("Memórias"/ Descrição da juventude pelo escritor Leon Tolstoi).

quinta-feira, 19 de abril de 2012

MEN'S ROOM


Vc que fez minha mãe chorar.
que fez minha mãe sangrar.
que nunca assumiu seus tesouros.

Te amo,
Temos o mesmo sangue, meus cabelos são claros como o seus, meu jeito teimoso e egoísta as vezes de ser. Minhas mentiras absurdas e o encanto do meu olhar. O encanto do nosso olhar.

Você que me fez não querer ter do meu lado, talvez um Ser...
Que me faz sentir raiva e dor, com tristeza e certeza de quem é você.
Seu copo de whisky, seu cheiro de cigarro e as histórias mais absurdas.

"Uma vez, fui passar minhas férias em uma fazenda com sua mãe. Era um tipo muito simpático e fazia amizade com todos os empregados. E um deles me contou em segredo e aquela fazendo há muito tempo atrás era um cemitério"

Meus olhos brilhavam, com a curiosidade de ouvir mais..

"Não contei à sua mãe, claro. Mas uma noite, escutei barulhos estranhos lá fora. E fui ver se era alguém tentando entrar"

Dava suas longas pausas, uma golada no whisky e uma tragada de cigarro e quando demorava muito, falavamos ansiosas: Vai pai! E o que aconteceu?

"Por favor meninas, não contém pra ninguém, isso é segredo nosso"

Dando uma piscada.

"Reclamei para o empregado que ficava lá fora, que talvez tivesse alguém, pois tinha ouvido o barulho. Ele tranquilo falou que não, era normal o barulho. E o convenci de ir ver. Mas ele nunca mais voltou...Fiz aquilo por sua mãe!"

As vezes penso que não é culpa sua. As vezes penso que o Ser em tal genital frágil seja o verdadeiro culpado.
Bata em mim,
Eu sei que você também tem medo,
Você sempre quis que fossemos fortes e frágeis ao mesmo tempo.
Saiba que você está sempre lutando dentro de mim.

Um dia quando caí e chorei, então eu entendi tudo. Todas as coisas.
Com você descobri a minha paixão pela medicina e minha fome pelo sabor...



daughter.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Cores da nossa amizade.


Eu ouvi dizer que você está estabilizado
Que você encontrou um garoto e talvez um dia até irá se casar
Eu ouvi dizer que os seus sonhos se realizaram
Será que foi ele que te deu coisas que eu não dei

Velho amigo, por que você está tímido?
Você não é aquele que escolhe se esconder da luz
Eu odeio aparecer do nada sem ser convidada
Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar

Eu tinha esperança de que você veria meu rosto
E que você se lembraria
De que pra mim não acabou

Deixe para lá, eu vou achar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para você
Não se esqueça de mim, eu imploro
Vou lembrar de você dizer:
"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere"

Você saberia como o tempo voa
Ontem foi o momento de nossas vidas
Nós nascemos e fomos criados numa neblina de verão
Unidos pela surpresa dos nossos dias de glória

Balas/Chicletes/Bola/Árvore/Halls menta/halls melância/Truco/Matemática/Mazzaropi/Bauhaus
Mas eu não
, consegui
meu rosto
se lembraria
De que não acabou



Nada se compara, nenhuma preocupação ou cuidado
Arrependimentos e erros, são feitos de memórias
Quem poderia ter adivinhado o gosto amargo
Que isso teria?



Alguém como você!


Ass:
Mia

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

penélope


Ois meu nome é penélope souza da silva, tenho 22 anos e pode me chamar de penélope charmosa. Esse era o meu apelido na época que eu iá pra escola. Desisti,sabe? Uma hora eu termino ela. Faço como chama o nome, daquele troço que faz já uns 3 anos de vez ahhh sei laa... Sou de Cambuço (rio grande do sul), mais já morei em muitas cidades, portante graças eu não tenho aquele sutaque insuportavel de gaucho, só não esqueço de um 'bem capaz' as vezes.
Lembrei o nomiii é Supletivo, isso mesmo, que uma hora eu pego e faço. Tava enjoada de morar com a minha mãe e participar da vida de cigana dela e vim morar aqui em sampa, com uma amiga que conhecia desdi pequena. Mais logo brigamos e acabei conheçendo outras pessoas e dividindo ape com outros. Logo que eu cheguei, fiz uma amizade numa festa e começei a trabalhar de "promoter". Saí conheçendo gente e convidando pras festas que os filhinhos de papais que eu conheçia, fazia. Acabei que arrumei um trampo que eu ganhava mais em balada mesmo. Só que de hosters, não sei se é assim que escrevi mais enfim...No começo eu gostava, pq eu era paquerada pelos caras mais gatos da festa e eu ficava bem na frenti e então todos me "respitavam" era dá hora até...Mais depois começou a complica, porque eles me usavam como 'buchinha' da festa sabe? Tipo, Penélope tem uma menina passando mau no banheiro vai lá ver, Penélope vem aqui no caixa cobrar essa comanda, penélope vai lá separar a briga...Porra, eu não sou segurança não pra ficar separando briga e muito menos faxineira pra limpar vomito de patricinha no banheiro...O lance é que, vou falar bem a real, não gosto muito de trabalhar não. Vou um dia é casar com um velhão cheio da grana e sair da pendura e faezr o que quiser. Não nasci pra trabalhar feito uma escrava, saí fora! E nem pra estudar, ficar lendo essas coisas chatas e ficar fazendo contas se hoje temos calculadoras.
Acabei que conheci uma galera numa dessas festas bem bacana, quando eu falo bacana é pq eles tem grana. Um queria até me namorar, mais namorar só se for de aliança, porque não sou otária pra nego vir e ficar saindo com as piranhas aí por fora. E sempre fui a "melhorzinha" dos bairros que morei, então tenho que priorizar o meu valer...hann não sou pouco não tá? Tem muito malandro por aí sonhando comigo. Continuando...Conheci essa galera bacana que curte ganhar um dinheiro (e do bom) sem precisar fica ralando aí. Eles me ofereceram de eu vender pra eles uns docinhos e ganhar parte na comissão. Dai, pronto, acho que me achei. Porque eu não consumo não..oooo não sou drogada saí fora, afinal posso ser assim meio "terra de ninguem" mais tenho fé em deus e rezo todos os dias antes de dormir. O lance é que eu só passo os docinhos pra galera, e eles me pagam e eu devolvo uma parte pra essa galera "dos bonados". Como disse, não faço nada demais, afinal quem quer se matar são eles né? então deixa que eles se matem...Eu ganhando meu dinheiro tá ótimo. Olha, pra vc ver, já consegui alugar uma kit net no meu nome e moro sozinha (uma conquista minha, cansei de ficar dividindo ape com os outros). Claro que as vezes o que rola é que empresto o "quarto" pra uma amiga minha. Afinal as amigas que eu acabei fzendo moram com os país e tudo. Dai é foda quando querem ter "liberdade". Não ando com mina zé ruela que nem eu, gosto de andar com gente que tem dinheiro. Quer dizer, nem toooodos. Sabe como é né, não sou patrcinha de berço, mais tenho alma "delas" rssrrsrs ia amar ter uma pai que me desse tudo, e ia sair gastando por ai, frequentando as melhores baladas, comprando as melhores marcas de roupas, indo no cabeleleiro todo o dia,ir na academia pra manter o corpinho, ia estduar nãaaoo. pra que se meus pais tem dinheiro? Ia representar o tag de "patricinha". Sabe que mesmo que não tendo dinheirãoo...eu sou do tipo que só faço unha em manicure, tenho Iphone, só uso colcci, e´só prata (nada de bijoteria nãoo), vire e mexe faço uma progressiva e uma hidratação. Mais sabe como é o lance de "Toda pratricinha adora um vagabundo"? Pois é, acabei gostando de um pé rapado que não tem nem uma bicicleta. Pois é pra vc ve, quanto boyzinho aí arrastando um caminhão pra mim e eu gostando de verdade do meu... Ahhh não quero falar o nome não tá? O fato é que eu saio com os boyzinhos, afinal me sinto no lugar certo quando entro nos carrões. E eles pagam tudo e ainda as vezes me dão alguma coisa. Mais no final da noite acabo correndo pro meu pequeno. Pois é, pra vc vê, acho que é castigo de deus, pelas vezes que roubava as respostas da prova na época que eu ainda estudava. Por que o carinha que eu gosto é vagabundo, a família não tem dinheiro, é baixinho, pirralho se pá virgem, e eu sou apaixonada por ele, podi? Ahh se ele ganhasse na mega cena ia ser o cara que eu ia querer casar. Ele é perfeito, todo carinhoso, todo correto sabe? não é maconheiro não, meio timido meio charmoso sabe? E o olho dele então? azul azul da cor do mar.
....


Termino aqui falando da minha cor preferida, azul da cor do mar.


Beijokas
Penélope
mais conhecida como penelope charmosa.