
Hoje você é que manda,
Falou tá falado, não tem discussão, Não
A minha gente anda falando pro lado, e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar Toda escurião
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você aonde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo ensistir em cantar?
Quando chegar o momento desse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, Juro!
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Esse samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora tenha a "fineza" de desenventar
Você vai pagar, e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar...
Chico Buarque ao compor essa música durante a Ditadura Militar, não pensou que as coisas pudessem se repitir tanto. Mas se repetem, pode passar anos e anos, e parece que estamos sempre no mesmo conflito 'povo contra politica e polícia'.
Os homens procurados de hoje, são aqueles que vendem o que muitos consomem, aqueles que nos assaltam no farol ou até mesmo em um banco. O que foi? Revolta? Esses são os mesmos homens também que assistem aos horários politicos e acreditam nas falsas promessas Como você. Assistimos os Finos Ladrões entrarem em nossas despesas e em nossa própria casa, deixando-lhes a vontade! Tão selvagem quanto um exército.
Meu Caro amigo, me perdoe por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Manda notícias nessa fita...
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