quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Patricinha Viciada, eu Poliana 23 anos.


Me chamo Poliana, mais famosa como Poli, desde os 10 anos. Quando eu falo famosa eu digo sem metáforas: a tal menina que é a noivinha das festas juninas, aquela que deu seu primeiro beijo no menino mais popular da escola e a que teve sua primeira transa com o professor gato de matemática; que inventa moda na escola e que vende maconha no banheiro feminino.
Minha família não passa de um clichê da alta burguesia. E sempre que tem aquelas reuniões de família (natal, pascoa caralho a4) cada membro da família quer exibir o quanto está lucrando com seus negócios, o quanto seus filhos estão lindos e pregando o futuro de cada um. Minha mãe (hoje) prefere me evitar nessas " convenções de família", depois que minha Tia-Avó me perguntou no Natal.
"Poli, linda, o que vc anda fazendo fora os estudos? Você sabe onde pretende trabalhar?
Eu respondi:
"Não ando fazendo nada, e nem quero nada, mais sou bem boa no que faço."

Na real eu acredito que quando deus criou a Terra, ele inventou a porra da faculdade no sétimo dia e o diabo criou as festas da facul no oitavo.
Tudo começou quando eu conheci o Rato numa festa e ofereci a ele ganhar dinheiro se divertindo. Primeira coisa que ouvi foi:
"Você é louca, você fala como se fosse vender trufa na escola, isso aqui é cocaína"
Foi então que aí tive a certeza.
Isso mesmo, em banca de playboy a galera paga caro e só consomi pura, vai por mim, eu fui criada nesse bueiro.
O que eu tinha: Tudo. Única coisa que me faltava: Limite. Minha meta era ganhar muito dinheiro, mais torrar ele no mínimo de tempo possivel.

A cocaína é como raposa, quando você vê ela já te levou tudo. Eu nunca soube o que é fora ou dentro da lei, e não quero saber, eu hoje só quero parar, parar parar parar parar.


STOP


Poli.

Nenhum comentário:

Postar um comentário