quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Disparo contra o sol (pausa para uma reflexão).





Depois de ter fumado meu primeiro cigarro, como fumante Helena (caros, vejam aqui, que se trata de uma atriz emprestando seu corpo, sua alma e seus conceitos para uma personagem, pois que fique bem claro, não sou a favor de cigarro), me veio na cabeça idéias, pensamentos e etc e tal. Reflexões, prosas e poesias. Vontade de sair pela rua, recitando versos soltos para pessoas desconhecidas, e ao mesmo tempo para aqueles que estão em algum lugar, fazendo alguma coisa, esses acasos desconhecidos mais ao mesmo tempo tão intimos. Não precisa entender. Basta sentir o que estou me referindo.


O amor.


Pois então veio em minha cabeça nosso grande mestre, poeta da juventude dos anos 80, juventude que tenho pensado tanto ultimamente. Cazuza. E para ele o que seria a poesia e a prosa sem a palavra "amar". Amar é ser livre, é ter ideologia, é ser exagerado, afinal O tempo não pára, não pára não, não pára.



A loucura de artista não tem limite, no meu caso hoje, veio com um trago de cigarro.
Tenho um mês senhoras e senhores, não me perguntem para o quê, mas apenas tenho esse mês, assim como tenho os próximos. Mas sempre tem Um em especial. Esse mês eu quero! E como os Budistas sempre falam "O universo é o nosso melhor ouvido ".

Ouça meu bem, onde quer que você esteja:

Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor fruta mordida

Nós na batida, no embalo da rede

Matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida

Todo amor que houver nessa vida

E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio

Pelo inferno e céu de todo dia

Pra poesia é a gente que não vive

Transformar o tédio em melodia.

E se eu achar a tua fonte escondida

Te alcanço em cheio

O mel e a ferida

E o corpo inteiro feito um furacão

Boca, nuca, mão e a tua mente, não

Ser teu pão, ser tua comida

Todo amor que houver nessa vida

E algum veneno anti-monotômia.

(Todo amor que houver nessa vida/ Barão Vermelho/Cazuza e Roberto Frejat)

Boa noite Meu amor.
Merda!
Gabi Gabriella.

Nenhum comentário:

Postar um comentário