sábado, 28 de abril de 2012

Olhar que nunca se cruzou.

SOMOS CONDUZIDOS PARA UM MUNDO DE POESIA QUE É IMPOSSIVEL DE DESCREVER COM PALAVRAS Kazuo Ohno. bétul
O que eu quero? …Nenhuma diferença entre vida e arte …escapar não da mas, na realidade …fazer do happening uma experiência sentida no próprio corpo/ …tornar-me cor, luz, tempo, matéria e pintura/ …não fazer do mundo um lugar melhor/ …criar meu próprio Novo Mundo/ …como arte; o que quero é ver como Tal/ …tirar cada Cena da vida cotidiana de seu contexto costumeiro e situá-las em um novo contexto/ ...participação permanente em todos os procedimentos com os sentidos do toque, cheiro, olfato ...caracterizar um evento através da soma de efeitos colaterais/ ...arte como espaço, espaço como ambiente, ambiente como evento, evento como Vida ...viver sem pensar, sentir sem falar. ...objetivo, sem objetivo, forma aberta, ausência de centro, conquista de um objetivo, sem foco/ ...todos como executores no lugar de observadores e ouvintes. "Dormia no terraço, ao ar livre, e os raios oblíquos do sol matinal me despertavam. Vestia-me às pressas, punha debaixo do braço uma toalha, um romance francês, e ia-me banhar no riacho, à sombra de um a que ficava a meia versta de casa. Depois, estirava-me e lia, parando às vezes para contemplar o lilás sombrio da superfície do riacho que começava a se agitar ao sopro da brisa da manhã, ou o campo dourado de centeio que ficava na margem oposta." ("Memórias"/ Descrição da juventude pelo escritor Leon Tolstoi).

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