terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Degeneradas

Pelos cantos de um beco sem saída, pelas vielas de uma cidade destruída, pelos canos de um cidade cosmopolita... Viera a nascer. Suja?

Fios soltos, entrelaçando-se nos desvios de suas conexões, conexões que levam ao acaso do caso de um destino sem destino, de um emaranhado universo de personagens em um íntimo tão feminino que só pudera germinar de um ventre tão mulher.
Dela ou ela?

Por uma neblina de pensamentos, por uma nebulosa atenção da ação que não age.
Dentro dela ou por ela?


Existira! Eu a espio pelo buraco da fechadura de uma casa enorme abandonada, onde adentram seus pesadelos, seus medos e suas convicções, então... A venero, a desejo e a desprezo, entretanto entanto tentando... Vivo-a para senti-la.

Sob um olhar,
Degeneradas.

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