segunda-feira, 15 de junho de 2015

Carta para Minha Vênus






Com meus pés no ar e a cabeça no chão
Experimentei este truque e girei, (sim) sim
Minha cabeça entrou em colapso; percebo que eu não tinha nada dentro
E me pergunto
"Cadê minha alma? "

Ela tá, onde Você não consegue enxergar.
Lá longe na imensidão da água em um oceano,
nadando.
Eu me vejo e a vejo;
Sim! ela estava nadando.
Onde os animais ficam escondidos atrás das pedras
protegidos pela Mãe Cadeia Alimentar.
Exceto os peixinhos.

Um dia eu desperto e entendo. Se no dia seguinte eu não estiver mais nesse quarto, as luzes vão continuar Brilhando.
O sol esquentando,
a brisa refrescando,
a aguá limpando,
as pessoas andando,
o relógio titubeando,
o farol piscando,
a buzina tocando,
os mercados funcionando,
a porta encostando
e nela Você
Entrando
Chegando
Sentando
se Arrumando e
Respirando.
E Amando?
Você sentirá falta do Amando?



Vivo dentro, em um oceano de peixinhos;


Peixinhos nadam sozinhos.

Sua Alice.


Remente: Sua.






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